Schweitzer Engineering Laboratories
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BB prevê economia de R$ 50 milhões no mercado livre
Banco estatal concluirá em fevereiro migração de 24 unidades administrativas para novo ambiente
O Banco do Brasil (BB) investiu R$ 2 milhões em um projeto de modernização do sistema de proteção de média tensão da subestação que alimenta um de seus data centers. Localizado em Brasília, o Complexo Central de Tecnologia (CCT) realiza o processo de dados de mais de 54 milhões de clientes do banco, bem como de usuários de outras instituições financeiras que utilizam essa infraestrutura para transações nacionais e internacionais.
Desenvolvido pela Schweitzer Engineering Laboratories (SEL), o projeto contou com instalação de equipamentos que visam proteger a rede de comunicação de dados da subestação de ataques virtuais.
Em outra frente, O BB concluirá em fevereiro a migração da última de um grupo de 24 unidades administrativas da instituição financeira para o mercado livre de energia. O processo teve início em janeiro deste ano e já possibilitou uma economia de R$ 3,3 milhões com consumo de energia, até novembro. A expectativa do banco é economizar R$ 50 milhões ao final de cinco anos.
Primeira empresa da administração pública federal a realizar a licitação para a migração de unidades para o mercado livre de energia, o BB lançou a concorrência em 2018. Em junho daquele ano, foi assinado um contrato com a EDP Varejista, empresa do grupo português EDP que havia vencido a licitação.
O contrato prevê o fornecimento mensal de 10 megawatts (MW) médios, entre 2019 e 2023, para unidades administrativas do Banco do Brasil em 13 estados (Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo) e o Distrito Federal, pelo valor de R$ 86 milhões.
A primeira unidade do banco a migrar para o mercado livre foi a de Florianópolis (SC), em janeiro deste ano. No início deste mês, o banco completou a migração de sua 20ª unidade, em Joinville (SC). A última, prevista para fevereiro de 2020, deverá ser em Manaus (AM).
“Nossa projeção, até o fim do contrato, é que isso vai gerar uma economia para o banco de R$ 50 milhões, em relação custo caso não tivesse migrado”, afirmou o diretor de Suprimentos, Infraestrutura e Patrimônio do Banco do Brasil, José Ricardo Forni. Esse potencial de economia equivale a 10% do consumo anual do banco.
Segundo o executivo, os resultados preliminares são promissores. Por isso, a companhia estuda um aditivo contratual para incluir mais unidades administrativas ou realizar uma nova licitação.
“A eficiência é um dos direcionadores do projeto, mas a questão da sustentabilidade também é fundamental. A migração para o mercado livre garantiu o suprimento por fonte renovável”, disse Forni. No modelo de contratação adotado pelo BB é possível comprar energia apenas de empreendimentos de fontes renováveis. “No planejamento estratégico 2020-2024, o banco reforçou esse compromisso com a eficiência e a sustentabilidade”.
Nessa linha, o banco também firmou neste ano contrato de locação de usinas de energia solar fotovoltaica, para o suprimento de energia para agências bancárias em Minas Gerais, Goiás, Pará e Distrito Federal. A primeira unidade iniciará a operação no começo de 2020. Nesse caso, a economia estimada com o custo de energia é da ordem de 30%.
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Fonte: Valor Econômico